segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Especulações e teoria da conspiração

Ver artigo principal: Teorias conspiratórias sobre 11/9
Após as colisões contra as estruturas que formam a alma dos americanos, tem havido muita especulação sobre seu planejamento na derrubada desses ícones, em especial relacionadas com a possibilidade de haver mais seqüestradores que iriam executar o ataque surpresa. Atrás dessa procura desesperada por informações, formou-se uma comissão para organizar as inúmeras hipóteses. No entanto, até agora, a comissão do 11 de Setembro não conseguiu explicar, de forma racional e coerente, os inúmeros fenômenos que rondam esses eventos e, mesmo sabendo que existe muita informação disponível na Internet, apoiada por milhares de peritos, que põem em litígio as versões oficiais do 11 de Setembro, apresentando para isso as mais variadas provas científicas, até agora nada de novo foi acrescentado.
Os adeptos da teoria da conspiração usam o fato da área de impacto feita no Pentágono ser relativamente pequena e por supostamente não constar no seu perímetro a existência das asas do avião. Fato facilmente desmentido quando analisada as centenas de imagens do local do choque, onde constam centenas de fragmentos da aeronave. Entretanto, algumas testemunhas afiançam que se deram 2 explosões e nessa altura não viram o embate de nenhum avião. Enquanto centenas de outras afirmam terem visto o avião mergulhar contra o edifício.
O quarto avião seqüestrado foi supostamente derrubado por caças em um campo próximo a Shanksville, Pensilvânia, após os passageiros enfrentarem os terroristas, segundo as fontes oficiais. Para alguns permanece o questionamento, do suposto fato de que não foi encontrado nenhum corpo ou partes deles. Os teólogos da conspiração afirmam que um médico legista, jamais identificado e que esteve no local da queda afirmou: "Apenas observei um monte de metal calcinado como se tivesse sido jogado do ar no local e policiais de um lado para o outro, mas nem um corpo..." Caso a teórica fosse verdadeira, surge uma dúvida ainda maior. Onde estão os passageiros e mesmo o avião?

Por que WTC caiu?


Escombros do World Trade Center
Ver artigo principal: World Trade Center
Existe muita especulação sobre as causas do efeito da explosão, observado nos desabamentos das Torres Gêmeas do WTC. Embora sem precedentes na história, a razão de tal queda tão sincronizada acontecer ainda é um mistério para a ciência, gerando debates entre arquitetos, engenheiros de estrutura e agências governamentais, todas voltadas à segurança do meio ambiente e interessadas nas respostas ao seguinte questionamento: "Até que ponto os cálculos matemáticos e as técnicas de implosão programadas atenderiam ao desmanche das grandes estruturas?" Antes de tomar qualquer conclusão, saibamos que aqueles aneis horizontais nas torres não eram meros enfeites, e sim, dois andares reforçados para suportar o colapso dos andares acima. Mas, como dito antes, ainda é um mistério.
Sobre as colisões, deve-se considerar que a força dos impactos com as torres foram relativamente nulas, tendo em vista o efeito trespassador observado quando as velocidades relativas são muito grandes.
Contudo, a queima de 91m³ (24.000 galões) de querosene líquidos "praticamente injetados dentro das torres", somado ao design do WTC e às zonas de baixa pressão localizadas nas aberturas "as janelas panorâmicas dos andares superiores por onde os destroços da aeronave abriram fendas", deram início ao efeito chaminé acelerado. Esse efeito acontece quando a convecção de gases numa chaminé é apressada pelo calor das chamas em seu interior. O alto poder calórico conseguido nesses ciclos promove uma reação semelhante ao jato de um maçarico. Essa seria pois, a causa da falência localizada na estrutura do WTC e que deu início ao aspecto de uma implosão programada.
Há também a hipótese de que o impacto dos boeings, somado à queima de 91m³ de fogo, tenha debilitado muito o aço estrutural dos andares da batida dos aviões. Com as colunas de aço que sustentavam os andares superiores comprometidas, as fendas abertas nos edifícios acabaram não suportando o peso dos 20 andares acima do impacto e eles afundaram sobre as torres. O peso deles ao cair foi esmagando andar por andar até os dois colossos de 110 andares estarem no chão.

Efeitos econômicos

Os ataques tiveram um impacto significativo nos mercados norte-americanos e mundiais. A Reserva Federal reduziu temporáriamente seus contatos com bancos pela falta de equipamento perdido no distrito financeiro de Nova York. Em horas recuperou o controle sobre o sinistro de dinheiro, com a consequente liquidez para os bancos. Os índices bolsa New York Stock Exchange (NYSE), American Stock Exchange e NASDAQ não abriram em 11 de setembro e permaneceram fechados até 17 do mesmo mês. Os sistemas do NYSE não foram danificados pelo ataque, mas os danos nas linhas telefônicas do sistema financeiro do World Trade Center impediram seu funcionamento.
Quando os mercados reabriram em 17 de setembro de 2001, atrás da maior queda desde a Grande Depressão, o índice Dow Jones caiu 684 pontos (7,1%), até 8920, em sua maior queda em um só dia. Ao final da semana, o Dow Jones tinha perdido 1369,7 pontos (14,3%), sua maior queda em uma semana. Desde então Wall Street permanece protegido contra um atentado terrorista.

Nova York vista do espaço logo após os ataques. Manhattan está no centro, com a fumaça das explosões.
A economia de Manhattan, terceiro distrito econômico dos Estados Unidos, ficou devastada. 30% do solo de escritórios (2,7 milhões de m³), muitos deles de classe A, foi destruído ou danificado. O Deutsche Bank Building, vizinho das Torres Gêmeas teve que ser fechado pelos danos e demolido. A eletricidade, telefone e gás foram cortados. Foi restringida a entrada de pessoas no Soho e Baixo Manhattan. A deslocalização de postos de trabalho a Midtown e Nova Jersey se acelerou.
A reconstrução enfrentou a falta de acordo sobre as prioridades. Por exemplo, o prefeito Michael Bloomberg fez a candidatura de Nova York para os Jogos Olímpicos de 2012, enquanto o governador Pataki delegou na Corporação para o Desenvolvimento da Baixa Manhattan, duramente criticada pelos escassos recursos obtidos com os amplos fundos recebidos.
Significativas perdas ocorreram no setor aéreo: o espaço aéreo norte-americano permaneceu fechado durante vários dias pela primeira vez em sua história, e em vários países como Canadá. Depois de sua reabertura, as companhias aéreas sofreram uma diminuição em seu tráfico. Se estima que o negócio perdeu cerca de 20% de seu tamanho, e os problemas financeiros das companhias aéreas norte-americanas se agravaram, dando lugar a uma crise económica

Danos materiais

Fora a destruição das torres gêmeas de 110 andares cada uma, cinco edifícios do World Trade Center ficaram destruídos ou seriamente danificados, entre eles o 7 World Trade Center e o Marriott World Trade Center, quatro estações do metrô de Nova York e a igreja cristã ortodoxa de São Nicolau. No total, 25 edifícios em Manhattan sofreram danos e sete edifícios do complexo do World Trade Center foram arrasados. Mais tarde, o Deutsche Bank Building situado na rua Libery Street e o Borough of Manhattan Community College's Fiterman Hall tiveram que ser demolidos devido ao estado em que se encontravam. Vários equipamentos de comunicações também sofreram danos. As antenas de telecomunicações da Torre Norte caíram com seu desmoronamento.
Em Arlington, uma parte do Pentágono foi severamente danificada pelo fogo e impacto do avião. Uma seção inteira do edifício foi derrubada.

[editar] Efeitos a longo prazo

Motivos do ataque

Segundo conclusões das investigações oficiais do governo americano, os ataques cumpriam com a intenção declarada da Al-Qaeda, expressada na fatwa de 1998 de Osama bin Laden, Aymán al-Zawahirí, Abu-Yasir Rifa'i Ahmad Taha, Shaykh Mir Hamzah, e Fazlur Rahman (emir do Movimento Yihadista de Bangladesh).[21]
A fatwa lista três "crimes e pecados" cometidos pelos Estados Unidos:
Apoio militar a Israel.
Ocupação militar da península arábica.
Agressão contra o povo do Iraque.

Os sequestradores


Mohamed Atta, Um dos cabeças dos atentados terroristas.
Dezenove homens árabes embarcaram nos quatro aviões, cinco em cada um, exceto no vôo 93 da United Airlines, que teve quatro seqüestradores. Dos terroristas, 15 eram da Arábia Saudita, dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Egito, e um do Líbano. Em geral, eram pessoas com estudos e de famílias de posses.
A lista completa é:
Vôo 11 da American Airlines:
Mohamed Atta (egípcio e suposto piloto)
Waleed al-Shehri (saudita)
Wail al-Shehri (saudita)
Abdulaziz al-Omari (saudita)
Satam al-Suqami (saudita)
Vôo 175 da United Airlines:
Marwan al-Shehhi (dos Emirados Árabes Unidos e suposto piloto)
Fayez Banihammad (dos Emirados Árabes Unidos)
Mohand al-Shehri (saudita)
Hamzeh al-Ghamdi (saudita)
Ahmed al-Ghamdi (saudita)
Vôo 77 da American Airlines:
Hani Hanjour (saudita e suposto piloto)
Khalid al-Mihdhar (saudita)
Majed Moqed (saudita)
Nawaf al-Hazmi (saudita)
Salem al-Hazmi (saudita)
Vôo 93 da United Airlines:
Ziad Jarrah (Libanês)
Ahmed al-Haznawi (saudita)
Ahmed al-Nami (saudita)
Saeed al-Ghamdi (saudita)
Entre os destroços do avião da Pensilvânia, restou praticamente intacta a fotografia do passaporte de um dos supostos terrosistas, Ziad Samir Jarrah
Mohamed Atta, Um dos cabeças dos atentados terroristas.
Dezenove homens árabes embarcaram nos quatro aviões, cinco em cada um, exceto no vôo 93 da United Airlines, que teve quatro seqüestradores. Dos terroristas, 15 eram da Arábia Saudita, dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Egito, e um do Líbano. Em geral, eram pessoas com estudos e de famílias de posses.
A lista completa é:
Vôo 11 da American Airlines:
Mohamed Atta (egípcio e suposto piloto)
Waleed al-Shehri (saudita)
Wail al-Shehri (saudita)
Abdulaziz al-Omari (saudita)
Satam al-Suqami (saudita)
Vôo 175 da United Airlines:
Marwan al-Shehhi (dos Emirados Árabes Unidos e suposto piloto)
Fayez Banihammad (dos Emirados Árabes Unidos)
Mohand al-Shehri (saudita)
Hamzeh al-Ghamdi (saudita)
Ahmed al-Ghamdi (saudita)
Vôo 77 da American Airlines:
Hani Hanjour (saudita e suposto piloto)
Khalid al-Mihdhar (saudita)
Majed Moqed (saudita)
Nawaf al-Hazmi (saudita)
Salem al-Hazmi (saudita)
Vôo 93 da United Airlines:
Ziad Jarrah (Libanês)
Ahmed al-Haznawi (saudita)
Ahmed al-Nami (saudita)
Saeed al-Ghamdi (saudita)
Entre os destroços do avião da Pensilvânia, restou praticamente intacta a fotografia do passaporte de um dos supostos terrosistas, Ziad Samir Jarrah
Mohamed Atta, Um dos cabeças dos atentados terroristas.
Dezenove homens árabes embarcaram nos quatro aviões, cinco em cada um, exceto no vôo 93 da United Airlines, que teve quatro seqüestradores. Dos terroristas, 15 eram da Arábia Saudita, dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Egito, e um do Líbano. Em geral, eram pessoas com estudos e de famílias de posses.
A lista completa é:
Vôo 11 da American Airlines:
Mohamed Atta (egípcio e suposto piloto)
Waleed al-Shehri (saudita)
Wail al-Shehri (saudita)
Abdulaziz al-Omari (saudita)
Satam al-Suqami (saudita)
Vôo 175 da United Airlines:
Marwan al-Shehhi (dos Emirados Árabes Unidos e suposto piloto)
Fayez Banihammad (dos Emirados Árabes Unidos)
Mohand al-Shehri (saudita)
Hamzeh al-Ghamdi (saudita)
Ahmed al-Ghamdi (saudita)
Vôo 77 da American Airlines:
Hani Hanjour (saudita e suposto piloto)
Khalid al-Mihdhar (saudita)
Majed Moqed (saudita)
Nawaf al-Hazmi (saudita)
Salem al-Hazmi (saudita)
Vôo 93 da United Airlines:
Ziad Jarrah (Libanês)
Ahmed al-Haznawi (saudita)
Ahmed al-Nami (saudita)
Saeed al-Ghamdi (saudita)
Entre os destroços do avião da Pensilvânia, restou praticamente intacta a fotografia do passaporte de um dos supostos terrosistas, Ziad Samir Jarrah

Responsabilidade


O FBI, trabalhando junto com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, identificou os 19 sequestradores falecidos em apenas 72 horas. Poucos tinham tratado de ocultar seus nomes ou cartões de crédito, e eram quase os únicos passageiros de origem árabe nos vôos. Assim, o FBI pode determinar seus nomes e em muitos casos detalhes como a data de nascimento, residências conhecidas ou possíveis, o estado do visa, e a identidade específica dos suspeitos pilotos.[6].
As investigações do Governo dos Estados Unidos incluíram a operação do FBI, a maior da história com mais de 7.000 agentes envolvidos. Os resultados desta determinaram que Al-Qaeda e Osama bin Laden tinham responsabilidade dos atentados. A idêntica conclusão chegaram as investigações do governo britânico.[7].
Sua declaração de guerra santa contra os Estados Unidos, e uma fatwa firmada por Bin Laden e outros chamando a matar a civis norte-americanos em 1998, são consideradas por muitos como evidência de sua motivação para cometer estes atos.
No dia 16 de setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados lendo um comunicado que foi emitido por ele por um canal de televisão via satélite do qatarí, a Al Jazeera e posteriormente emitido em numerosas cadeias americanas:[8]: "Insisto que não executei este ato, que parece ter sido executado por indivíduos com seus próprios motivos."
Entretanto, em novembro de 2001, as forças dos Estados Unidos encontraram uma fita de vídeo caseiro de uma casa destruída em Jalalabad, Afeganistão, onde Osama bin Laden fala com Khaled al-Harbi[9]. Em várias partes da fita, Bin Laden reconhece ter planejado os ataques: "Nós calculamos por adiantado a quantidade de baixas do inimigo, que morreríam devido ficarem presos na torre. Nós calculamos que os andares que deveriam ser prejudicados eram três ou quatro. Eu era o mais otimista de todos...devido a minha experiência neste campo. Eu pensava que o fogo da gasolina do avião derreteria a estrutura de ferro do edifício e somente faría colapsar a área onde o avião se chocara e os andares acima. Isso era todo o que esperávamos.".[10]
No dia 27 de dezembro de 2001, foi difundido outro vídeo de Bin Laden no qual afirma: "Ocidente em geral, e os Estados Unidos em particular, têm um ódio pelo islã... O terrorismo contra EEUU é benéfico e está justificado.".[11]
Pouco antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2004, em um comunicado por vídeo, Bin Laden reconheceu publicamente a responsabilidade da al-Qaeda nos atentados dos Estados Unidos, e admitiu sua implicação direta nos ataques. Disse "nós decidimos destruir as torres na América... Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa idéia, mas nossa paciência se esgotou diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelenses contra o nosso povo na Palestina e no Líbano e então a idéia surgiu na minha mente."
Em uma fita de áudio transmitida pela Al Jazeera em 21 de maio de 2006, Bin Laden disse que ele dirigiu pessoalmente aos 19 sequestradores.[12]. Outro vídeo obtido pela Al Jazeera em setembro de 2006 mostra Osama bin Laden com Ramzi Binalshibh, assim como a dois sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, fazendo preparações para os atentados.[13]
A Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas contra os Estados Unidos foi formada pelo governo dos Estados Unidos e é habitualmente conhecida como Comissão 11 de setembro. Publicou uma informação em 22 de julho de 2004, concluindo que os atentados foram elaborados e executados por membros da al-Qaeda[1]. No informe da Comissão se encontra: "Os conspiradores de 11 de setembro gastaram finalmente entre $400.000 e $500.000 USD para planificar e conduzir seu ataque, mas as origens específicas do dinheiro usado para executar os ataques permanece desconhecido."[14]
[editar] Al-Qaeda
O FBI, trabalhando junto com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, identificou os 19 sequestradores falecidos em apenas 72 horas. Poucos tinham tratado de ocultar seus nomes ou cartões de crédito, e eram quase os únicos passageiros de origem árabe nos vôos. Assim, o FBI pode determinar seus nomes e em muitos casos detalhes como a data de nascimento, residências conhecidas ou possíveis, o estado do visa, e a identidade específica dos suspeitos pilotos.[6].
As investigações do Governo dos Estados Unidos incluíram a operação do FBI, a maior da história com mais de 7.000 agentes envolvidos. Os resultados desta determinaram que Al-Qaeda e Osama bin Laden tinham responsabilidade dos atentados. A idêntica conclusão chegaram as investigações do governo britânico.[7].
Sua declaração de guerra santa contra os Estados Unidos, e uma fatwa firmada por Bin Laden e outros chamando a matar a civis norte-americanos em 1998, são consideradas por muitos como evidência de sua motivação para cometer estes atos.
No dia 16 de setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados lendo um comunicado que foi emitido por ele por um canal de televisão via satélite do qatarí, a Al Jazeera e posteriormente emitido em numerosas cadeias americanas:[8]: "Insisto que não executei este ato, que parece ter sido executado por indivíduos com seus próprios motivos."
Entretanto, em novembro de 2001, as forças dos Estados Unidos encontraram uma fita de vídeo caseiro de uma casa destruída em Jalalabad, Afeganistão, onde Osama bin Laden fala com Khaled al-Harbi[9]. Em várias partes da fita, Bin Laden reconhece ter planejado os ataques: "Nós calculamos por adiantado a quantidade de baixas do inimigo, que morreríam devido ficarem presos na torre. Nós calculamos que os andares que deveriam ser prejudicados eram três ou quatro. Eu era o mais otimista de todos...devido a minha experiência neste campo. Eu pensava que o fogo da gasolina do avião derreteria a estrutura de ferro do edifício e somente faría colapsar a área onde o avião se chocara e os andares acima. Isso era todo o que esperávamos.".[10]
No dia 27 de dezembro de 2001, foi difundido outro vídeo de Bin Laden no qual afirma: "Ocidente em geral, e os Estados Unidos em particular, têm um ódio pelo islã... O terrorismo contra EEUU é benéfico e está justificado.".[11]
Pouco antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2004, em um comunicado por vídeo, Bin Laden reconheceu publicamente a responsabilidade da al-Qaeda nos atentados dos Estados Unidos, e admitiu sua implicação direta nos ataques. Disse "nós decidimos destruir as torres na América... Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa idéia, mas nossa paciência se esgotou diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelenses contra o nosso povo na Palestina e no Líbano e então a idéia surgiu na minha mente."
Em uma fita de áudio transmitida pela Al Jazeera em 21 de maio de 2006, Bin Laden disse que ele dirigiu pessoalmente aos 19 sequestradores.[12]. Outro vídeo obtido pela Al Jazeera em setembro de 2006 mostra Osama bin Laden com Ramzi Binalshibh, assim como a dois sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, fazendo preparações para os atentados.[13]
A Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas contra os Estados Unidos foi formada pelo governo dos Estados Unidos e é habitualmente conhecida como Comissão 11 de setembro. Publicou uma informação em 22 de julho de 2004, concluindo que os atentados foram elaborados e executados por membros da al-Qaeda[1]. No informe da Comissão se encontra: "Os conspiradores de 11 de setembro gastaram finalmente entre $400.000 e $500.000 USD para planificar e conduzir seu ataque, mas as origens específicas do dinheiro usado para executar os ataques permanece desconhecido."[14]

As vítimas


Dilvugação pública de fotos de pessoas desaparecidas após o atentando.
As perdas humanas nos ataques de 11 de Setembro de 2001 foram elevadas: 265 nos aviões; pelo menos 2602 pessoas, incluindo 242 bombeiros, no World Trade Center e 125 no Pentágono. 3234 pessoas faleceram. Além das Torres Gêmeas de 110 andares do World Trade Center, 5 outras construções nas proximidades do World Trade Center e 4 estações subterrâneas de metrô foram destruídas ou seriamente danificadas. No total, foram 25 prédios danificados em Manhattan. Em Arlington, uma parte do Pentágono foi seriamente danificada pelo fogo e outra parte acabou desmoronando.
Alguns passageiros e tripulantes efetuaram chamadas telefônicas dos vôos seqüestrados. Um total de 19 seqüestradores foram posteriormente identificados, 4 no vôo 93 da companhia United Airlines e 5 nos outros vôos. Segundo informações, os seqüestradores assumiram o controle das aeronaves usando facas para matar as atendentes de bordo, pilotos, e/ou pelo menos um passageiro. No vôo 77 da American Airlines, um dos passageiros relatou que os seqüestradores estavam na posse de punhais. Foi relatado o uso de um determinado tipo de spray químico nocivo, para manter os passageiros longe da primeira classe nos vôo 11 da American Airlines e 175 da United Arlines. Foram feitas ameaças de bomba em 3 dos 4 aviões seqüestrados, não tendo o vôo 77 da American Airlines registrado ameaça de bomba.

O ataque

Os ataques de 11 de Setembro designam uma série de ataques terroristas perpetrados nos Estados Unidos da América no dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, envolvendo o seqüestro de quatro aviões de passageiros:
Vôo American Airlines 11, um Boeing 767-223 partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, California as 7:59. Colidiu com o lado norte da torre norte (North Tower) do World Trade Center entre os andares 94 e 98 às 8:46:26, hora local a uma velocidade aproximada de 789 km/h[1]. Neste avião viajavam 81 passageiros, 9 assistentes de bordo e 2 pilotos [3][4].
Vôo United Airlines 175, um Boeing 767-222, partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, Califórnia as 8:13, hora local. Colidiu com o lado sul da Torre Sul (South Tower) do World Trade Center entre os andares 78 e 84 as 9:02:54, hora local a uma velocidade superior a 805 km/h[1]. 2 pilotos, 7 assistentes de bordo e 56 passageiros viajavam a bordo deste avião [3][4].
Vôo American Airlines 77, um Boeign 757-223 partiu de Dulles, Virgínia com destino a Los Angeles, Califórnia às 8:20, hora local (com 10 minutos de atraso). É geralmente aceito que este avião colidiu com o Pentágono. O Pentágono afirma que a colisão ocorreu às 9:37, hora local. Neste avião viajavam 58 passageiros, 4 assistentes de vôo e 2 pilotos [3][4].
Vôo United Airlines 93, a Boeing 757-222 partiu de Newark, Nova Jérsei com destino a São Francisco, Califórnia. Os destroços deste avião foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. Neste avião viajavam 38 passageiros, 5 assistentes de bordo e 2 pilotos. Este avião teria possivelmente sido abatido ou eventualmente caído devido a confrontos diretos entre os passageiros revoltosos e os seqüestradores. A queda do avião deu-se às 10:06, hora local. Provavelmente estaria destinado à Casa Branca. [3][4][5].
Com freqüência as pessoas se referem aos ataques como "o 11 de Setembro", em razão deles terem ocorrido no dia 11 de setembro de 2001.
Sendo terça-feira, os vôos domésticos nos Estados Unidos transportam poucos passageiros, tornando um vôo mais fácil de ser seqüestrado.
Os ataques de 11 de setembro chamados também de atentados de 11 de setembro, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001.
Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram seqüestrados, sendo que dois deles colidiram contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos seqüestradores para uma colisão contra o Pentágono[1][2], no Condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos seqüestradores e que, durante este ataque, o avião caiu[1][2]. Os atentados causaram a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.
Desde a Guerra de 1812, esse foi o primeiro ataque de efeitos psicológicos e altamente corretivos imposto por forças inimigas em território americano. Causado por uma célula terrorista ligada à rede Al Qaeda, esse inimigo invisível deixou um saldo de mortes superior a 3 mil. Para se ter uma idéia quantitativa de seu resultado arrasador, só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planejada e direcionada aos ícones americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais. O ato agravou-se muito mais por ter sido transmitido ao vivo pelas cadeias de TV do mundo inteiro, com a própria tecnologia americana. Tal ataque, ainda sem precedentes em toda a história da humanidade, feriu profundamente o orgulho americano e superou, em muito, o efeito moral imposto às tropas americanas pela força aérea japonesa.